terça-feira, 27 de outubro de 2009

Sobre paixões e medos

"Desejo passar o resto da minha vida com você.
Não, uma vida com você nunca será resto."
(Fabrício Carpinejar)

Aconteceu e pronto. O que não é planejado emociona bem mais do que confirmar expectativas.
E não dá pra ser discreto, pois como dizia Martha Medeiros "toda pessoa apaixonada é um publicitário em potencial": anuncia seu amor como se vivê-lo em segredo diminuísse sua intensidade. Começamos na escola quando escrevemos o nome do amado em letras gritantes no caderno cheio de corações com caneta vermelha. Logo em seguida estará pixado nas paredes "Fulana + Fulano" e por aí vai...
Conforme vamos crescendo a veia publicitária tende a se tornar mais discreta, o amor não é mais anunciado em muros ou bancos de praça, mas fica estampado em nossa cara, nos olhos que brilham ao pronunciar seu nome, nas fotos ao melhor estilo "boba-alegre", ao imitar o jeito engraçado como ele faz isso e aquilo, ou ao relatar a forma doce como ele fala quando está cansado. A paixão está clara no sorriso constante, no bom humor inabalável.
Sempre vem alguém que pergunta se não temos medo, medo de não dar certo, mas eu não acredito nisso de "não dar certo"... Sempre deu certo! (Enquanto durou, mas deu certo).
Olhe para suas relações passadas sempre com muito carinho, você deve a elas o seu nivel de maturidade emocional, mesmo que baixo.
Também não tenho medo de querer mais e mais até enlouquecer, medo tenho é de enlouquecer sozinha. Não há nada mais triste do que enlouquecer sozinha. Quem tem medo dessas coisas na verdade tem medo é de já estar apaixonado.
Permita-se. O que importa no final é ter pra quem mostrar que o sol está lá, e brilha, muito.
Eu me permito. Quero ouvir John Mayer em noite chuvosa, tendo de um lado um livrinho na cabeceira da cama e do outro o homem que amo.
-Que a gente brigue por ciúmes, porque ciúmes faz parte da paixão, mas que faça as pazes rapidamente, porque paz faz parte do amor.
Quero ser lembrada em horários malucos, todos os horários, pra sempre.
Minimizando os defeitos, enfatizando as qualidades.
E foda-se se uma menina boba e invejosa me olhar e pensar que minha felicidade é efêmera, tenho pena desses corações solitários que ainda não encontraram o verdadeiro amor ou tem medo de se apaixonar.

2 comentários:

Cinthia Ribeiro disse...

eu amei seu texto Ludy!é a 1ªvez q entro nele e adorei sua forma de se expressar!!!estarei sempre por aqui hein?!bjs

Anônimo disse...

Nossa, há quanto tempo que eu não venho comentar no seu blog, e não pense que eu abandonei.
Sim, quando somos crianças ainda somos inocentes e olhamos as coisas sem maldade e não imaginamos como isso é forte e tem um poder imenso.
Vamos crescendo, cabeça vai pensando de outras formas, e olhamos de novo, pra tras... recordando como as coisas eram diferentes e queriamos que tudo fosse como antes.
Hoje em dia, nao podemos mais viver no conto de fadas em que o mocinho é tudo que a mocinha pensa, e que ele estará embaixo da sua janela tocando violão ou dizendo algumas besteiras pra que a gente dê risada.

Hoje somos mais maduras e sempre aceitamos as coisas de uma forma boa e nem tanto da forma que sempre pensamos que vamos reagir. Quebramos a cara, batemos de frente com diferentes pessoas, mas não temos que sentir medo disso ou alguma coisa que retraia as nossas ações.

Não temos que ter medo de nada nessa vida, por nada nem tudo é por acaso, as coisas acontecem sempre na hora que tem que acontecer.

Experiência própria - Pessoas famosas passam na minha vida, cada dia é um novidade. Eu curto a paixão momentânea e confesso - que eu sou feliz assim e ninguem tira isso de mim

Te amo Lu

"temos as mesmas experiências,
temos as mesmas idéias ... podemos compartilhar as mesmas histórias"