Velo suas fotos e me apavoro com sua presença, como se fosse um fantasma.
Não consigo entender como alguém que foi embora consegue estar com a gente o tempo todo, por que você está comigo o tempo todo? Me diz?
O amor não devia deixar rastros, né?! Quer chegar? Chega, faz seu papel e vai... Mas vai de vez, caramba.
Tá me consumindo, e eu quero gritar bem alto o quanto isso me consome só pra ver se me liberto.
Se vão as energias, as unhas, a paciência...
Ainda dói, queima, incomoda, onde é que isso vai parar? Será que vai parar?
Já não quero mais entender porque você quis ir embora, só quero saber porque é que você não vai.
Eu tô te botando na parede, eu tô te pressionando sim, eu quero saber, eu preciso entender.
Enquanto isso, vivo como uma mãe que não desfez o quarto do filho falecido, arrumando e olhando com pena tudo que restou, pensando em como seria o hoje se o pior não tivesse acontecido, mas sabendo que não há nada a fazer, sabendo que não aceitar a realidade é sofrer duas vezes.
segunda-feira, 14 de março de 2011
sábado, 5 de março de 2011
Carnaval
O programa mais tranquilo, o lugar menos cheio, a música mais antiga, a pessoa mais calada e os dias de chuva, nunca foram tão atrativos.
Então eu tô velha? O carnaval chegou tão rápido que não me permitiu fazer planos pra ele, mas confesso que se eu tivesse feito, eles seriam bem parecidos com o que está acontecendo agora.
Não quero vestir a máscara dos que fingem ser felizes por cinco dias ou precisam dessa época para ser o que eu sou o ano todo.
Eu ando enjoada, sabe?! Enjoada dos tipos comuns que se entregam a essas emoções superficiais, não consigo mais nem fingir tolerar, por isso evito.
A alegria de verdade está em você descobrir que não precisa de data certa para ser alegre, que não precisa do natal para perdoar e nem do reveillon para recomeçar.
Só espero que quando o carnaval terminar, algumas pessoas deixem de usar suas fantasias de palhaço, porque ó, disso o mundo já tá cheio.
- A vida é simples e bela, quando se tem paz no coração, um jogo de tabuleiro, amigos sinceros, música, saúde e um colo bom pra descansar depois.
Então eu tô velha? O carnaval chegou tão rápido que não me permitiu fazer planos pra ele, mas confesso que se eu tivesse feito, eles seriam bem parecidos com o que está acontecendo agora.
Não quero vestir a máscara dos que fingem ser felizes por cinco dias ou precisam dessa época para ser o que eu sou o ano todo.
Eu ando enjoada, sabe?! Enjoada dos tipos comuns que se entregam a essas emoções superficiais, não consigo mais nem fingir tolerar, por isso evito.
A alegria de verdade está em você descobrir que não precisa de data certa para ser alegre, que não precisa do natal para perdoar e nem do reveillon para recomeçar.
Só espero que quando o carnaval terminar, algumas pessoas deixem de usar suas fantasias de palhaço, porque ó, disso o mundo já tá cheio.
- A vida é simples e bela, quando se tem paz no coração, um jogo de tabuleiro, amigos sinceros, música, saúde e um colo bom pra descansar depois.
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