Disse Saint Exupery, no clássico " O Pequeno Príncipe" : - "Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas."
Confesso que vivi até hoje acreditando nisso, mas agora discordo.
Só uma pessoa realmente vazia em questão de sentimentos seria capaz de despertar a paixão em alguém para fazer esta mesma pessoa sofrer mais adiante.
Já cheguei até ouvir por aí que "fulana foi usada por fulano". Não costumo ir atrás desta história de "foi usada". No que se refere a adultos, todo mundo sabe mais ou menos onde está se metendo, ninguém é totalmente inocente. Se nos usam, algum consentimento a gente deu, mesmo sem ter assinado procuração. E se estamos assim tão desfrutáveis para o uso alheio, seguramente é porque estamos nos usando pouco.
Você se abriu praquele sentimento, criou expectativas, e agora que nada aconteceu como você imaginou a pessoa por quem você se apaixonou é culpada por isso? Se colocar sempre como vítima das situações não é um bom negócio.
Mais uma vez vou bater naquela tecla: PÉ NO CHÃO. MEIO-TERMO.
Porém, certas coisas só são fáceis na teoria.
Gostar de alguém é função do coração, mas esquecer, não. É tarefa da nossa cabecinha, que aliás é nossa em termos: tem alguma coisa lá dentro que age por conta própria, sem dar satisfação. Quem dera um esforço de conscientização resolvesse o assunto.
Mesmo assim é tudo culpa nossa, e de mais ninguém.
Como diria meu professor Silvio Saraiva Junior:
- Ludy... A diferença do remédio e do veneno está na dose...
E eu exagerei na dose, de novo.
" That's just the way it is. Some things will never change. "
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009
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Um comentário:
NÃO VENCEMOS TODAS AS BATALHAS, MAS APRENDEMOS A CADA PASSO EM FALSO.
BjoooO Ludy!
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