terça-feira, 28 de abril de 2009

A dor que dói mais

"Vou sair pra ver o céu,
Vou me perder entre as estrelas.
Ver daonde nasce o sol,
Como se guiam os cometas pelo espaço...
E os meus passos, nunca mais serão iguais.
Se for mais veloz que a luz, então escapo da tristeza,
Deixo toda a dor pra trás, perdida num planeta abandonado no espaço.
E volto sem olhar pra trás..."
(Busco vida - Paralamas do Sucesso)


Por vezes me canso de ilusões, sair delas é um tanto mais doloroso que qualquer outra coisa e eu não agüento mais doer, seja por que motivo for, não suporto mais.
Às vezes me sinto uma ferida aberta, sim, me resumo a isso, mas tento seguir em frente mesmo assim. Vou andando com dificuldade, caindo e levantando, até que consigo erguer a cabeça novamente e olhar o mundo ao meu redor, sozinha ou com a ajuda de algum braço amigo, alguma força que me sustente.
E novamente, não sei mais ser minha, não sei mais de nada, na verdade, só sei sentir.

Prender o dedo na porta dói.
Morder a lingua dói.
Sentir saudade dói.


Porém, descobri no auge dos meus 22 anos bem vividos, que não há dor maior do que ver a dor de alguém que a gente ama e não poder fazer nada.
Ao menos a nossa a gente sabe como aliviar ou enganar.

Enfim!
Esse é um post chato de quem se sente inútil e chata...
Temporariamente.

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